Baixa adesão terapêutica em hipertensão arterial sistêmica: prevalência e fatores associados na atenção básica à saúde
Metadados
Tipologia documental
Título
Baixa adesão terapêutica em hipertensão arterial sistêmica: prevalência e fatores associados na atenção básica à saúde
Autores
Larissa Tosta,Luciana Ricarte Cavalcante,João Pedro Azevedo Gonzaga Vieira,Yasmin Pitanga Rode,Andréa de Araújo Guimarães,Luciara Leite Brito,Helena Fraga-Maia
Resumo
INTRODUÇÃO: O abandono do tratamento pode ocorrer sem que os profissionais da Atenção Básica identifiquem os motivos para tais condutas concorrendo para o agravamento dos casos. OBJETIVO: Estimar a associação entre fatores sociodemográficos, culturais e de estilo de vida com a adesão terapêutica de hipertensos. MÉTODOS: Realizou-se um estudo transversal com usuários hipertensos que usavam medicação para controle dos níveis pressóricos e buscavam atendimento em unidades de atenção básica em um distrito sanitário da cidade do Salvador, Bahia. Foram incluídos os que tinham idade maior que 18 anos e excluídos os que tinham alteração cognitiva e também mulheres com hipertensão gestacional. A magnitude da associação entre as variáveis estudadas e a adesão terapêutica foi estimada pelo cálculo da razão de chances (Odds Ratio, OR), adotando-se o intervalo de confiança a 95% (IC95%). RESULTADOS: A amostra foi composta com 185 hipertensos e a prevalência de não adesão ao tratamento foi de 68,1%. Os fatores associados com a não adesão terapêutica foram situação conjugal solteiro, separado, viúvo (OR= 2,23